“Versos de Natal” | Poema de Manuel Bandeira
Há algo de profundamente artificial na alegria obrigatória do Natal. As luzes, os votos de felicidade, a promessa anual de recomeço — tudo isso costuma soar estranho para quem atravessa o tempo com mais perguntas do que certezas. É exatamente nesse ponto de fricção entre expectativa e realidade que a poesia de Manuel Bandeira se instala. O poeta não nega o Natal; ele o humaniza. Retira dele a obrigação de ser feliz e devolve ao leitor a possibilidade de sentir sem culpa… Continuar lendo “Versos de Natal” | Poema de Manuel Bandeira

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