A literatura greco-romana é um campo vastíssimo e de fundamental importância para a cultura ocidental, repleto de obras essenciais para a compreensão da tradição literária. Esta lista é um ponto de partida para essa exploração, reunindo títulos e autores fundamentais com base em sua relevância histórica e acessibilidade para leitura. Os livros estão organizados numericamente, mas sem qualquer hierarquia—cada obra tem seu próprio valor e impacto. Sinta-se à vontade para começar por onde quiser e, mais importante, que esta lista seja apenas o início de sua jornada por esse universo literário inesgotável. Boa leitura!📚
1. “Electra” de Eurípedes
Eurípides, um dos grandes dramaturgos da Grécia Antiga, escreveu Electra por volta de 413 a.C., retomando o mito da vingança de Electra e Orestes contra sua mãe, Clitemnestra. Diferente das versões anteriores, ele adota uma abordagem psicológica e crítica, explorando o impacto do trauma e os dilemas morais da vingança. A obra é essencial para compreender a evolução da tragédia grega, trazendo reflexões sobre justiça e o peso das escolhas. Com sua escrita humana e instigante, Eurípides desafia o espectador a questionar se a vingança realmente traz redenção ou apenas perpetua o sofrimento.
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2. “Eneida” de Virgílio

Virgílio, poeta romano do século I a.C., escreveu Eneida entre 29 e 19 a.C., uma epopeia que narra a jornada de Enéias, sobrevivente da Guerra de Troia, até a fundação mítica de Roma. Inspirado em Homero, Virgílio transformou o mito em uma justificativa literária para a grandiosidade romana, exaltando valores como dever, sacrifício e destino. Sua importância histórica reside na consolidação do ideal romano e na influência que exerceu sobre a literatura ocidental. Ler Eneida é mergulhar na construção de Roma e compreender como mitos moldam identidades e ideologias. Além disso, sua poesia refinada e narrativa envolvente tornam essa obra essencial para quem aprecia clássicos que atravessam séculos.
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3. ” A Arte de amar” de Ovídio
Ovídio, poeta romano do século I a.C., escreveu A Arte de Amar por volta de 2 a.C., um poema didático e satírico que ensina sobre sedução e conquista amorosa. A obra, marcada pelo humor e pela irreverência, desafiava os valores morais da época, o que levou Ovídio ao exílio imposto pelo imperador Augusto. Sua importância histórica reside na influência que exerceu sobre a literatura amorosa posterior, tornando-se referência para poetas e pensadores ao longo dos séculos. Ler A Arte de Amar é explorar uma visão sofisticada e irônica sobre as relações humanas, apreciando a genialidade de Ovídio na combinação de elegância poética e perspicácia sobre o amor e o desejo.
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4. “Arte poética” de Horácio

Horácio, poeta romano do século I a.C., escreveu Arte Poética por volta de 19 a.C., um tratado em versos que reflete sobre os princípios da poesia e da arte de escrever. A obra, também conhecida como Epístola aos Pisões, tornou-se uma referência fundamental para a estética literária, influenciando escritores e críticos ao longo dos séculos. Horácio defende a harmonia entre inspiração e técnica, enfatizando a importância da revisão e da clareza na composição poética. Sua relevância histórica está na consolidação de ideias que moldaram a literatura ocidental, sendo fonte de estudo para poetas, dramaturgos e teóricos da arte. Ler Arte Poética é compreender os fundamentos da criação literária e apreciar a inteligência e elegância de um dos maiores nomes da poesia latina.
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5. “Ilíada” de Homero
Homero, poeta grego do século VIII a.C., é tradicionalmente atribuído como autor da Ilíada, um dos maiores épicos da literatura ocidental. Escrita provavelmente por volta desse período, a obra narra os acontecimentos da Guerra de Troia, centrando-se na fúria de Aquiles e nos conflitos entre gregos e troianos. Sua importância histórica é imensa, pois além de fornecer um relato mítico da guerra, estabelece valores fundamentais da cultura grega, como heroísmo, honra e destino. Ilíada influenciou profundamente a filosofia, a arte e a literatura ao longo dos séculos, sendo uma referência incontornável para o estudo do mundo antigo. Ler Ilíada é entrar em contato com a força da tradição épica e compreender como os mitos fundadores moldaram a identidade e os ideais da civilização ocidental, além de apreciar a riqueza poética e narrativa de Homero.
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6. “Rei édipo” de Sófocles

Sófocles, um dos maiores dramaturgos da Grécia Antiga, escreveu Rei Édipo por volta de 429 a.C., uma das tragédias mais icônicas da literatura ocidental. A peça narra a jornada de Édipo, rei de Tebas, que busca a verdade sobre seu próprio passado e acaba descobrindo que cumpriu uma terrível profecia ao matar seu pai e casar-se com sua mãe. Sua importância histórica está na profundidade psicológica e no impacto filosófico da obra, influenciando pensadores como Aristóteles e Freud. Rei Édipo é um estudo sobre destino, livre-arbítrio e a tragédia humana, oferecendo uma narrativa envolvente e reflexiva que atravessa séculos e continua a fascinar leitores e estudiosos. Ler essa obra é mergulhar em um dos pilares da tragédia clássica e compreender como Sófocles elevou o drama ao explorar as complexidades da condição humana.
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7. “Medeia” de Sêneca
Sêneca, filósofo e dramaturgo romano do século I, escreveu Medeia por volta de 50 d.C., inspirando-se na tragédia grega de Eurípides. A peça narra a vingança brutal de Medeia contra Jasão, explorando temas como paixão, ira e a destruição causada pelo desejo de justiça. Sua importância histórica reside na maneira como Sêneca intensifica a psicologia dos personagens e aprofunda a reflexão sobre emoções extremas, influenciando posteriormente o teatro renascentista e barroco. Ler Medeia é entrar em contato com a força do teatro romano e compreender como o estoicismo de Sêneca dialoga com os impulsos mais sombrios da natureza humana, tornando a obra uma experiência intensa e provocadora.
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8. “Agamemnon” de Ésquilo

Ésquilo, considerado o pai da tragédia grega, escreveu Agamêmnon por volta de 458 a.C. como parte da trilogia Orestia. A peça narra o retorno de Agamêmnon após a Guerra de Troia e sua trágica morte pelas mãos de sua esposa, Clitemnestra, em um ciclo de vingança e destino inexorável. Sua importância histórica reside na introdução de inovações dramáticas, como o aumento do número de atores e o aprofundamento da caracterização psicológica. Além disso, aborda questões universais como poder, justiça e fatalidade, influenciando dramaturgos posteriores. Ler Agamêmnon é mergulhar na raiz da tragédia ocidental e compreender como o teatro pode explorar os dilemas morais e políticos que atravessam séculos.
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9. “Satiricon” de Petrônio
Petrônio, escritor e cortesão romano do século I, é tradicionalmente atribuído como autor de Satiricon, obra escrita por volta de 60 d.C. e considerada uma das primeiras narrativas em prosa da literatura ocidental. O texto, fragmentado e satírico, apresenta um retrato vívido e irreverente da sociedade romana, explorando temas como decadência, luxo e sexualidade por meio das aventuras do protagonista Encolpio. Sua importância histórica está na inovação literária e no caráter crítico com que expõe os excessos do período. Ler Satiricon é mergulhar na Roma do império e apreciar um estilo narrativo dinâmico, repleto de ironia e observações perspicazes sobre a condição humana.
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10. “Demóstenes e Cícero” de Plutarco

Plutarco, historiador e filósofo grego do século I, escreveu Demóstenes e Cícero como parte de suas Vidas Paralelas, comparando figuras da política e da oratória da Grécia e de Roma. A obra, escrita entre 80 e 120 d.C., analisa as trajetórias de Demóstenes, grande orador ateniense, e Cícero, influente estadista romano, destacando suas virtudes, fraquezas e desafios políticos. Sua importância histórica reside na profundidade com que Plutarco investiga o caráter e o impacto desses homens na história, oferecendo um valioso estudo sobre poder, retórica e ética. Ler Demóstenes e Cícero é compreender as nuances da liderança e da persuasão, além de acessar uma visão crítica e reflexiva sobre os grandes personagens da Antiguidade e seus legados duradouros.
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