Em “A Consolação da Filosofia”, escrita por volta do ano 524, Boécio, um nobre romano injustamente aprisionado e condenado à morte, nos convida a uma profunda reflexão sobre a natureza da felicidade e do sofrimento. Por meio de um diálogo com a Filosofia, personificada como uma mulher sábia e compassiva, Boécio busca consolo e compreensão em meio à adversidade.
A obra começa com Boécio lamentando sua situação, sentindo-se injustiçado após ter alcançado grande prestígio e riqueza. A Filosofia o ajuda a entender que a verdadeira felicidade não reside nas posses materiais ou no status social, mas sim na virtude e no uso pleno da razão. Ela discute a natureza efêmera da fortuna e como os bens externos não podem proporcionar segurança ou contentamento duradouros.
A Filosofia, com sua sabedoria atemporal, guia Boécio em uma jornada de autoconhecimento, ajudando-o a questionar seus valores e a encontrar a verdadeira felicidade em coisas que não podem ser tiradas dele, como a sabedoria e a virtude…
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