Filme + Livro | 10 clássicos da literatura: para ler e assistir: Dostoievski, Clarice Lispector, Kafka, Machado de Assis, George Orwell, Camus e por aí vai…
1 – Crime e castigo | Dostoiévski

A produção é dividida em dois episódios e foi considerada pela crítica britânica como a mais fiel adaptação do livro até o momento, a minissérie da BBC foi filmada em São Petersburgo, local onde a história se passa, trazendo um visual cinematográfico marcante e uma boa reconstituição de época, brindada com belas interpretações. Escrito por Fiódor Dostoiévski, o livro “Crime e Castigo” traz uma personagem psicologicamente perturbada, que resolve colocar em prática sua teoria filosófica que, por sua vez, fundamentava-se numa relação um tanto conflituosa entre a razão e a moral humana. Vale a pena assistir!
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2 – Morte e vida severina | João Cabral de Melo Neto

“Morte e Vida severina” é um livro de João Cabral de Melo Neto publicado em 1955, trata-se de um relato sobre a dura trajetória do retirante sertanejo em busca de uma vida melhor na capital pernambucana. O título é uma alusão ao sofrimento enfrentado por Severino, personagem principal.
A animação em preto e branco, fiel à aspereza do texto original e aos traços do cartunista Miguel Falcão, tem 55 minutos de duração e é incrível.
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3 – Germinal | Émile Zola

“Germinal” é o nome do primeiro mês da primavera no calendário da Revolução Francesa. Ao usar essa palavra como título de seu livro, Zola associa as sementes das novas plantas à possibilidade de transformação social – por mais que se arranquem os brotos das mudanças, eles sempre voltarão a germinar. Trata-se de um dos grandes romances do século XIX. Para escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta que durou dois meses. Atuando como repórter, adotando uma linguagem rápida e crua, Zola pintou a vida política e social da época como poucos escritores. O filme é uma ótima adaptação do romance.
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4 – A revolução dos bichos | George Orwell

Escrita por George Orwell em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.
Contudo, com o acirramento da Guerra Fria, o livro passa a ser amplamente usado pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo (Orwell se definia como um “socialista democrático”) e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto.
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5 – A hora da estrela | Clarice Lispector

O romance “A hora da estrela” de Clarice Lispector narra as desventuras de Macabéa, uma moça sonhadora e ingênua, recém-chegada do Nordeste ao Rio de Janeiro, às voltas com os valores de uma cultura diferente. Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e descobre que tem tuberculose, mas não conta a ninguém.
Trata-se de uma obra muito sensível e cativante, e muito bem retratada pelo filme de 1985, dirigido por Suzana Amaral, a adaptação, inclusive, entrou em 2015 para a lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
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6 – Memórias do Cárcere | Graciliano Ramos

O filme e o livro relatam as experiências do escritor na cadeia, preso em 1936 por conta de seu envolvimento político, ainda que, a acusação formal nunca tenha sido feita… Neste período Graciliano descreve, entre outros acontecimentos, a entrega de Olga Benário para a Gestapo, além de sua convivência com outros presos políticos… Comenta também o processo de realização e publicação de Angústia, uma de suas melhores obras.
Enfim, trata-se de um filme e um livro que valem a pena não só pelo seu aspecto literário como também pelo relato histórico de um período tão importante da história do Brasil.
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7 – O estrangeiro | Albert Camus

O livro O estrangeiro (1942) tornou-se uma das obras mais conhecidas de Albert Camus. O romance reflete a tese existencialista de que a vida carece de sentido. Seu impassível protagonista, condenado por um crime absurdo cometido sem nenhuma justificativa, sente-se estranho diante da realidade que o rodeia, a vida vai se desenrolando como se ele fosse um estrangeiro, não em relação a um país, mas em relação à humanidade. O romance começa com a morte de sua mãe em um asilo e o enterro, acontecimentos diante dos quais ele não demonstra nenhuma tristeza. Tudo em sua vida é indiferente.
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8 – Memórias Póstumas de Brás Cubas | Machado de Assis

Após ter morrido, em pleno ano de 1869, Brás Cubas decide por narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair na eternidade. A partir de então ele relembra de amigos como Quincas Borba, de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.O filme é uma adaptação do livro homônimo, de Machado de Assis.
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9 – A metamorfose | Franz Kafka

O livro A metamorfose (Die Verwandlung) foi publicado pela primeira vez em 1915 nele, Kafka, descreve uma caixeiro viajante (Gregor Samsa) que abandona suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais. Numa manhã, Gregor acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso.
O filme é de 2002 e é, também, uma adaptação bastante fiel à obra. Vale destacar que o diretor Valeri Fokin é um diretor russo de teatro, fato que conferiu ao filme um tom bastante singular, dialogando de forma peculiar com a obra escrita.
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10 – 1984 | George Orwell

Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes – um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais – atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
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