
Arthur Schopenhauer (1788 – 1860), foi um filósofo alemão do século XIX, conhecido por sua visão pessimista da vida e por sua influência em uma ampla gama de campos, incluindo psicologia, literatura e teoria musical. Schopenhauer se destacou por sua abordagem crítica à filosofia idealista alemã, especialmente a de Hegel, e por sua defesa de uma visão filosófica que reconhece o sofrimento humano como uma característica central da existência.
Schopenhauer estudou filosofia e, em 1813, defendeu sua tese “Sobre a quadrúplice raiz do princípio da razão suficiente”. Após isso, dedicou-se a desenvolver suas ideias filosóficas, que foram fortemente influenciadas por pensadores como Platão e Immanuel Kant. Ele também se interessou pelos Upanishads e pelo budismo, o que refletiu em sua filosofia sobre a renúncia e a salvação através da negação da vontade.
Uma de suas principais obras é “O mundo como vontade e representação”, publicada em 1818. Neste livro, Schopenhauer propõe que o mundo é dividido em duas dimensões: a vontade e a representação. A vontade é a força cega e irracional que impulsiona todas as coisas, enquanto a representação é a maneira como percebemos o mundo através de nossos sentidos e intelecto. Ele argumenta que a vontade é a fonte de todo o sofrimento humano, pois é insaciável e continuamente gera desejos e insatisfações.
Outro trabalho significativo de Schopenhauer é “Parerga e Paralipomena” (1851), uma coleção de ensaios e aforismos que aborda uma variedade de tópicos filosóficos e práticos. Esta obra teve um impacto significativo na popularização de suas ideias e solidificou sua reputação como um pensador importante. Em seus ensaios, Schopenhauer discute temas como a ética, a estética, a metafísica e a psicologia, sempre com uma visão crítica e muitas vezes cínica sobre a condição humana.
Schopenhauer também escreveu sobre a arte e a música em “Sobre a Música e Outros Ensaios” (1850), onde ele destaca a música como a mais alta das artes, porque ela expressa diretamente a vontade, sem a mediação da representação. Sua análise da música teve um impacto duradouro e influenciou compositores como Richard Wagner.
A filosofia de Schopenhauer, com seu foco no pessimismo e no reconhecimento do sofrimento, oferece uma perspectiva única e muitas vezes desafiadora sobre a vida. Sua ênfase na compaixão como um dos poucos meios de aliviar o sofrimento humano ressoa em muitos leitores e continua a ser relevante ainda hoje.
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